Sem dúvida, o youtube é um fenômeno em termos de divulgação de vídeos. Ela vai além do formato texto tradicional. É possível encontrar todo tipo de material, inclusive material científico.
Uma nova forma de divulgação científica que se mostra muito ilustrativa é de artigos na forma de vídeos. Um site interessante sobre esse conceito é o JoVE (Journal of Visualized Experiments), voltado para a área biológica. A qualidade dos vídeos é excelente. Os vídeos são divididos em tópicos, o que facilita a sua visualização.
Outra proposta mais geral é o SciVee. Na verdade, essa é uma IPTV (tevê pela internet) com uma proposta de divulgação científica.
A própria USP tem o seu projeto de IPTV chamada de IPTV-USP. A tevê tem o objetivo de colocar à disposição da comunidade todo conteúdo acadêmico produzido internamente. A USP é a primeira instituição da América Latina a contar com o serviço. Os vídeos serão postados sob demanda ao vivo e com horário pré definido. O serviço será gratuíto e aberto ao público. O projeto encontra-se ainda em desenvolvimento, portanto em estado experimental.
Mais um requisito desejável para o pesquisador: ser videomaker.
fontes:
USP estréia IPTV
http://www.rnp.br/noticias/imprensa/2007/not-imp-070921.html
domingo, 27 de janeiro de 2008
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
KaikaLib - Biblioteca livre para microcontroladores AVR
Existem muitos projetos livres disponíveis na rede para os mais diferentes fins. Dentre eles, os que mais me chamam a atenção, são os projetos e bibliotecas para microcontroladores. Já fiz muito uso desses projetos, tanto para estudo como para meus próprios projetos. No entanto, sentia-me cobrado em dar a minha contribuição. Assim sendo, disponibilizei um conjunto modesto de bibliotecas livres, escritos em C, para a família ATmega da Atmel. Ela chama-se KaikaLib e é uma extensão do projeto Procyon AVRLib de Pascal Stang.
Esse pequeno projeto que disponibilizei está hospedado no Code Google, um serviço para hospedagem de projetos de licença livre. Ele é mais simples de ser administrado em relação a um SourceForge ou um Savannah. Possui o serviço de controle de versões de software Subversion, um Wiki, para desenvolvimento colaborativo de documentação, e espaço para escrever uma página usando formatação do tipo Wiki.
A documentação do código fonte foi feita usando o programa doxygen. Ele se parece com o Javadoc. A idéia é usar tags dentro dos comentários que o programa interpreta e gera a documentação, por exemplo em html. Um link para a documentação on-line está na prágina principal do projeto.
O anúncio do realese da primeira versão foi feito através de um registro no site AVRFreaks, especializado em projetos e bibliotecas para a família AVR.
Já é possível encontrar o projeto usando o engine de busca do Code Google como do próprio Google.
O acompanhamento dos acessos tenho feito usando o Google Analytics, que gera relatórios bem detalhados dos acessos. O mais interessante é o mapa mostrando as cidades do mundo de onde vem os acessos.
Esse projeto, apesar de trabalhoso, é muito prazeroso. No entanto, não se encontra terminado. Exige manutenção e atualizações.
No 14 Encontro Nacional de Química Analítica, ENQA, realizado em João Pessoa, PB, em outubro de 2007, o prof. Ivano G. R. Gutz levantou a importância de novas formas de se avaliar a relevância de um projeto que não seja os tão conhecidos índices de impacto dos sites de pesquisa de publicações. A citar, o CurtiPot , programa livre (freeware) para simulação e análise de curvas de titulação potenciométrica, cálculos de pH e equilíbrios ácido-basedo, do prof. Gutz, possui um elevado page rank. Isso mostra que as formas de divulgação científica estão ficando mais complexas. Discorrerei futuramente sobre o assunto de forma mais detalhada.
Esse pequeno projeto que disponibilizei está hospedado no Code Google, um serviço para hospedagem de projetos de licença livre. Ele é mais simples de ser administrado em relação a um SourceForge ou um Savannah. Possui o serviço de controle de versões de software Subversion, um Wiki, para desenvolvimento colaborativo de documentação, e espaço para escrever uma página usando formatação do tipo Wiki.
A documentação do código fonte foi feita usando o programa doxygen. Ele se parece com o Javadoc. A idéia é usar tags dentro dos comentários que o programa interpreta e gera a documentação, por exemplo em html. Um link para a documentação on-line está na prágina principal do projeto.
O anúncio do realese da primeira versão foi feito através de um registro no site AVRFreaks, especializado em projetos e bibliotecas para a família AVR.
Já é possível encontrar o projeto usando o engine de busca do Code Google como do próprio Google.
O acompanhamento dos acessos tenho feito usando o Google Analytics, que gera relatórios bem detalhados dos acessos. O mais interessante é o mapa mostrando as cidades do mundo de onde vem os acessos.
Esse projeto, apesar de trabalhoso, é muito prazeroso. No entanto, não se encontra terminado. Exige manutenção e atualizações.
No 14 Encontro Nacional de Química Analítica, ENQA, realizado em João Pessoa, PB, em outubro de 2007, o prof. Ivano G. R. Gutz levantou a importância de novas formas de se avaliar a relevância de um projeto que não seja os tão conhecidos índices de impacto dos sites de pesquisa de publicações. A citar, o CurtiPot , programa livre (freeware) para simulação e análise de curvas de titulação potenciométrica, cálculos de pH e equilíbrios ácido-basedo, do prof. Gutz, possui um elevado page rank. Isso mostra que as formas de divulgação científica estão ficando mais complexas. Discorrerei futuramente sobre o assunto de forma mais detalhada.
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2008
ResearcherID - o RG científico
A algum tempo atrás o prof. Claudimir L. do Lago, Instituto de Química da USP, levantou o problema de homônimos em publicações científicas. Como provar que um determinado trabalho é efetivamente de uma certa pessoa e não de um homônimo?
Um problema muito comum é como abreviar um nome para uma publicação. Por exemplo, ele mesmo me disse que seu sobre nome já foi codificado como Lago, do Lago e doLago.
Outro problema é a forma de se referenciar a uma pessoa: pelo nome ou pelo sobrenome? Em algumas culturas, como nas orientais, o nome da família vem na frente do nome por ser mais importante. Isso causa confusão.
Outro ainda é de mesma escrita mas com pronúncias diferentes. Isso ocorre com nomes chineses.
Perante esses problemas, e outros ainda, surgiu o ResearcherID. Basicamente, é um cadastro de um pesquisador onde ele possui um ID único. Esse número permite identificar o pesquisador e fornecer informações sobre suas linhas de pesquisa, interesses, especialidades e publicações. Esse é mais um serviço da Thomson Corporation (a mesma empresa que está por trás do WebOfScience).
O serviço ainda não está aberto a todos. Somente através de convites. Vamos aguardar a sua popularização.
Um problema muito comum é como abreviar um nome para uma publicação. Por exemplo, ele mesmo me disse que seu sobre nome já foi codificado como Lago, do Lago e doLago.
Outro problema é a forma de se referenciar a uma pessoa: pelo nome ou pelo sobrenome? Em algumas culturas, como nas orientais, o nome da família vem na frente do nome por ser mais importante. Isso causa confusão.
Outro ainda é de mesma escrita mas com pronúncias diferentes. Isso ocorre com nomes chineses.
Perante esses problemas, e outros ainda, surgiu o ResearcherID. Basicamente, é um cadastro de um pesquisador onde ele possui um ID único. Esse número permite identificar o pesquisador e fornecer informações sobre suas linhas de pesquisa, interesses, especialidades e publicações. Esse é mais um serviço da Thomson Corporation (a mesma empresa que está por trás do WebOfScience).
O serviço ainda não está aberto a todos. Somente através de convites. Vamos aguardar a sua popularização.
Extensões para o OpenOffice.org
Um dos programas mais importantes para o dia-a-dia de trabalho de uma pessoa é um pacote do tipo Office (editor de texto, planinha de cálculo e programa para apresentação). O mais conhecido é, sem dúvida, o M$-Office. Por outro lado, a qualidade de vários softwares livres é inquestionável. Dentre eles, o OpenOffice.org. Um recurso que o torna tão flexível é a possibilidade de instalarmos extensões dando funcionalidades adicionais aos programas. Mas, onde podemos encontrar tais extensões? Uma grande ajuda para os usuários é disponibilizá-las em um repositório.
OpenOffice.org2GoogleDocs - Importa e Exporta arquivos do OOo para o GD e vice-versa.
http://extensions.services.openoffice.org/project/ooo2gd
SVG Import - Importa e permite exibir imagens vetoriais do tipo SVG (Scalable Vector Graphics).
http://extensions.services.openoffice.org/project/svgimport
Language Tool - Ferramenta de correção gramatical para inglês, alemão, polonês e outras (já mencionada nesse blog).
http://extensions.services.openoffice.org/project/languagetool
http://kemio.blogspot.com/2007/11/correo-gramatical-no-openofficeorg.html
Mais um bom motivo para você ser livre.
OpenOffice.org Repository Extensions
http://extensions.services.openoffice.org/
OpenOffice.org
http://www.openoffice.org/
BROffice.org - Versão do OpenOffice.org totalmente traduzida para o português brasileiro.
http://broffice.org/
O projeto OpenOffice.org Extensions é um respositório onde podemos encontrar várias extensões interesantes. É possível efetuar pesquisas de diferentes formas sobre as extensões disponíveis. Dentre elas, as que mais me chamaram a atenção foram:
OpenOffice.org2GoogleDocs - Importa e Exporta arquivos do OOo para o GD e vice-versa.
http://extensions.services.openoffice.org/project/ooo2gd
SVG Import - Importa e permite exibir imagens vetoriais do tipo SVG (Scalable Vector Graphics).
http://extensions.services.openoffice.org/project/svgimport
Language Tool - Ferramenta de correção gramatical para inglês, alemão, polonês e outras (já mencionada nesse blog).
http://extensions.services.openoffice.org/project/languagetool
http://kemio.blogspot.com/2007/11/correo-gramatical-no-openofficeorg.html
Mais um bom motivo para você ser livre.
OpenOffice.org Repository Extensions
http://extensions.services.openoffice.org/
OpenOffice.org
http://www.openoffice.org/
BROffice.org - Versão do OpenOffice.org totalmente traduzida para o português brasileiro.
http://broffice.org/
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Como construir PCB e soldar componentes eletrônicos
Para quem trabalha com instrumentação, em algum momento é preciso confeccionar um PCB (Printed Circuit Board ou Placa de Circuito Impresso). No entanto, poucas pessoas tem experiência na confecção da placa e na soldagem dos componentes. Publico aqui alguns links para esclarecer possíveis dúvidas.
Programa para desenhar as trilhas do PCB (algumas sugestões)
Eagle - Gratuíto para placas de duas camadas e placas de 8x10cm para os componentes. Roda em GNU/Linux, Windoze e Mac OS X. Ampla biblioteca de componentes. Programa muito difundido.
http://www.cadsoftusa.com/
Como confeccionar uma placa de circuito impresso (vídeo)
http://www.youtube.com/watch?v=jYGhgsMWY2w
"Surface Mount Soldering" e "How To Solder" (vídeos)
http://www.curiousinventor.com/guides/
Atenção! O trabalho de desenhar as trilhas de um PCB não é simples para alguns casos particulares. Cuidados devem ser tomados com proximidades de trilhas com sinais analógicos e sinais digitais (captação de ruído), comprimento da trilha em altas freqüências (efeito indutivo), largura e comprimento das trilhas (geração de diferenças de potencial e resistência da trilha), etc. Mais adiante publicarei algo sobre essa arte (ou magia negra para alguns) de se criar um layout de PCB.
Programa para desenhar as trilhas do PCB (algumas sugestões)
Eagle - Gratuíto para placas de duas camadas e placas de 8x10cm para os componentes. Roda em GNU/Linux, Windoze e Mac OS X. Ampla biblioteca de componentes. Programa muito difundido.
http://www.cadsoftusa.com/
Como confeccionar uma placa de circuito impresso (vídeo)
http://www.youtube.com/watch?v=jYGhgsMWY2w
"Surface Mount Soldering" e "How To Solder" (vídeos)
http://www.curiousinventor.com/guides/
Atenção! O trabalho de desenhar as trilhas de um PCB não é simples para alguns casos particulares. Cuidados devem ser tomados com proximidades de trilhas com sinais analógicos e sinais digitais (captação de ruído), comprimento da trilha em altas freqüências (efeito indutivo), largura e comprimento das trilhas (geração de diferenças de potencial e resistência da trilha), etc. Mais adiante publicarei algo sobre essa arte (ou magia negra para alguns) de se criar um layout de PCB.
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