Todos sabem que quanto mais emocionante é uma experiência, mais facilmente ela é memorizada. Isso inclui experimentos químicos envolvendo explosões e chamas. Mais ainda se usam coisas que fazem parte do nosso dia-a-dia.
Esse experimento demonstra uma reação de forte oxidação da sacarose pelo clorato de potásio fundido (acima de 350 graus celsius). Como fonte de sacarose, foram usados os famosos ursinhos de goma. O fato de usar os ursinho é que eles são pequenos e amplamente difundidos.
Essa reação é semelhante ao processo de respiração celular, onde há formação de ATP a partir da glicose.
ATENÇÃO! Esse experimento, caso alguém queria realizar, deve ser feito por um profissional responsável dentro de um laboratório e seguindo todos os critérios de segurança: óculos de segurança, avental, tubos inclinado a 45 graus apontados para onde não há pessoas e nem algo de risco. Nada de bermudas, chinelos ou avental aberto (como o rapaz do vídeo). Pode ocorrer explosão do tubo de ensaio e projeção do material. O aquecimento deve ser lento e gradativo. CONSULTE SEMPRE UM QUÍMICO!
Fontes
Gummi Bear Terminator
http://quiz2.chem.arizona.edu/preproom/Demo%20Files/gummi_bear_terminator.htm
Demonstração química
http://www.youtube.com/watch?v=dVRBDRAsP6U
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Fitky - detecta picos e compensa linha base
Quem trabalha com separações, espectros e outros registros contendo picos sente falta de uma ferramenta que compense linha base, detecte picos, calcule suas áreas, determine seu centro, etc. São poucos os programas que fazem bem isso.
Essas tarefas não são fáceis de serem implementadas pelos engenheiros de software. Os registros podem apresentar picos assimétricos, linha base com deriva, ruído... Implementar isso dá trabalho e sai caro. No entanto, o Fityk faz somente isso e faz muito bem. Sua licença é livre (GPL) e roda em GNU/Linux, Windows, MacOSX e outras plataformas.
Ele é usado em cristalografia, cromatografia, eletroforese capilar, espectroscopia fotoelétrica, infra-vermelho, espectroscopia Raman e outros ainda não registrados. Na seção Docs do projeto há uma lista de publicações que mencionam o uso do Fityk.
Uma outra característica interessante é a possibilidade de criar scripts de comandos para processar grande quantidade de espectros em tarefas comuns.
Apesar de sua interface gráfica ser um pouco diferente, ele é atrativo por ser livre e ser especializado nessas tarefas. Desta forma vale a pena experimentar essa ferramenta. Ame-o ou deixe-o.
Links
http://en.wikipedia.org/wiki/Fityk
http://www.unipress.waw.pl/fityk/
Essas tarefas não são fáceis de serem implementadas pelos engenheiros de software. Os registros podem apresentar picos assimétricos, linha base com deriva, ruído... Implementar isso dá trabalho e sai caro. No entanto, o Fityk faz somente isso e faz muito bem. Sua licença é livre (GPL) e roda em GNU/Linux, Windows, MacOSX e outras plataformas.
Ele é usado em cristalografia, cromatografia, eletroforese capilar, espectroscopia fotoelétrica, infra-vermelho, espectroscopia Raman e outros ainda não registrados. Na seção Docs do projeto há uma lista de publicações que mencionam o uso do Fityk.
Uma outra característica interessante é a possibilidade de criar scripts de comandos para processar grande quantidade de espectros em tarefas comuns.
Apesar de sua interface gráfica ser um pouco diferente, ele é atrativo por ser livre e ser especializado nessas tarefas. Desta forma vale a pena experimentar essa ferramenta. Ame-o ou deixe-o.
Links
http://en.wikipedia.org/wiki/Fityk
http://www.unipress.waw.pl/fityk/
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
Instalando o Origin 7.5 no Ubuntu 7.10 (Gusty Gibbon)
Dentre os programas para tratamento matemático e plotagem mais usados na área científica encontra-se o antigo Origin e atual OriginLab. Mas para quem trabalha com Linux, existem alguns poucos programas de tratamento de dados que façam um serviço maduro. Então, seria ótimo se tivessemos um port do Origin para ambiente GNU/Linux. Bem, um port não tem mas dá para rodar ele usando o Wine.
O Wine (Wine Is Not a Windows) é uma implementação da API do Windows de forma nativa rodando sobre o Linux. Isso quer dizer que ele não está emulando e sim execuntando as funções do Windows. Ele já está a um bom tempo em desenvolvimento e tem sido usado principalmente pelos gamers para rodar os jogos de ambiente Windows.
No site do projeto Wine tem um banco de dados abastecido pelos usuários sobre os programas que rodam sobre o Wine.
Existem alguns programas que facilitam a instalação e execução dos programas para Windows no Wine em ambiente GNU/Linux. Um dos mais conhecidos é o CrossOver Office. Esse plug-in é voltado para a suite MS-Office. No entanto, ele é comercial e não é necessário hoje em dia.
Um outro programa que tem se mostrado muito interessante como interface para o Wine é o Wine-doors. Ele tem a intensão de substituir o wine-tools (pacote padrão que vem com o Wine). Possui um sitema de instalação, administração e execução mais elaborado. Recomendo que dêem uma olhada na aba chamada Screenshots & Videos para terem uma melhor idéia da interface.
Bem, vamos ao que intessa. Para usuários da distribuição Ubuntu as coisas são mais simples do que imaginam. Efetuei a instação do OriginLab 7.5 em uma máquina com o Ubuntu 7.10 (Gutsy Gibbon) sem o Wine-doors e nem o CrossOver. Foi colocar o CD e disparar o instalador. Foi uma das instações mais simples que já fiz. A instalação transcorreu sem problemas. O programa roda perfeitamente. Também testei a versão antiga chamada de Origin 5.0 (Microcal), que também funcionou perfeitamente. As versões 6 do Origin eu não recomendo por terem alguns bugs e escutado pessoas reclamarem dela.
Então, se alguém tem vários arquivos do Origin e está migrando para ambiente Linux, eu recomendo usar o Origin sobre o Wine. Ubuntu é a distribuição que recomendo para quem está entrando no mundo Linux de cabeça. Mas se você já tem a sua e gosta, não há motivos para mudar.
O Wine (Wine Is Not a Windows) é uma implementação da API do Windows de forma nativa rodando sobre o Linux. Isso quer dizer que ele não está emulando e sim execuntando as funções do Windows. Ele já está a um bom tempo em desenvolvimento e tem sido usado principalmente pelos gamers para rodar os jogos de ambiente Windows.
No site do projeto Wine tem um banco de dados abastecido pelos usuários sobre os programas que rodam sobre o Wine.
Existem alguns programas que facilitam a instalação e execução dos programas para Windows no Wine em ambiente GNU/Linux. Um dos mais conhecidos é o CrossOver Office. Esse plug-in é voltado para a suite MS-Office. No entanto, ele é comercial e não é necessário hoje em dia.
Um outro programa que tem se mostrado muito interessante como interface para o Wine é o Wine-doors. Ele tem a intensão de substituir o wine-tools (pacote padrão que vem com o Wine). Possui um sitema de instalação, administração e execução mais elaborado. Recomendo que dêem uma olhada na aba chamada Screenshots & Videos para terem uma melhor idéia da interface.
Bem, vamos ao que intessa. Para usuários da distribuição Ubuntu as coisas são mais simples do que imaginam. Efetuei a instação do OriginLab 7.5 em uma máquina com o Ubuntu 7.10 (Gutsy Gibbon) sem o Wine-doors e nem o CrossOver. Foi colocar o CD e disparar o instalador. Foi uma das instações mais simples que já fiz. A instalação transcorreu sem problemas. O programa roda perfeitamente. Também testei a versão antiga chamada de Origin 5.0 (Microcal), que também funcionou perfeitamente. As versões 6 do Origin eu não recomendo por terem alguns bugs e escutado pessoas reclamarem dela.
Então, se alguém tem vários arquivos do Origin e está migrando para ambiente Linux, eu recomendo usar o Origin sobre o Wine. Ubuntu é a distribuição que recomendo para quem está entrando no mundo Linux de cabeça. Mas se você já tem a sua e gosta, não há motivos para mudar.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Preparação de tampão - dicas e receitas
Tampão: uma das ferramentas do químico. Nem é preciso falar da sua importância. Mas, no dia-a-dia, como eu preparo um certo tampão? Com a internet, hoje podemos consultar qualquer assunto inclusive tampão. Então, onde podemos encontrar receitas de tampão? Nesse post eu selecionei alguns links interessantes e úteis.
Na wikipedia há um texto sobre solução tampão e contendo vários links para assuntos relacionados. Um bom lugar para recordar alguns conceitos.
Encontrei esse link falando da preparação e dando algumas dicas. No fim do artigo, poderemos encontrar links onde há receitas de tampão.
Para os mais apressados, dou dois links (aqui e aqui) (com o mesmo conteúdo). Neles encontraremos uma página contendo um java-script que permite escolher alguns dos principais tampões. O script permite escolher qual é o tampão de interesse, volume, concentração, força iônica e pH.
Já nesse encontraremos uma lista separada por faixas de pH.
Caso alguém conheça mais algum e queira colocar nos comentário, será de utilidade para outras pessoas.
Buffer Recipes
http://www.chemsoc.org/exemplarchem/entries/2003/leeds_chromatography/chromatography/buffer.htm
http://www.liv.ac.uk/buffers/buffercalc.html
Buffer Solution
http://en.wikipedia.org/wiki/Buffer_solution
Buffer Preparation — Hints, Tips and Common Errors
http://www.lcgceurope.com/lcgceurope/CE+Currents/Buffer-Preparation-mdash-Hints-Tips-and-Common-Err/ArticleStandard/Article/detail/414751
Preparation of pH buffer solution
http://delloyd.50megs.com/moreinfo/buffers2.html
Na wikipedia há um texto sobre solução tampão e contendo vários links para assuntos relacionados. Um bom lugar para recordar alguns conceitos.
Encontrei esse link falando da preparação e dando algumas dicas. No fim do artigo, poderemos encontrar links onde há receitas de tampão.
Para os mais apressados, dou dois links (aqui e aqui) (com o mesmo conteúdo). Neles encontraremos uma página contendo um java-script que permite escolher alguns dos principais tampões. O script permite escolher qual é o tampão de interesse, volume, concentração, força iônica e pH.
Já nesse encontraremos uma lista separada por faixas de pH.
Caso alguém conheça mais algum e queira colocar nos comentário, será de utilidade para outras pessoas.
Buffer Recipes
http://www.chemsoc.org/exemplarchem/entries/2003/leeds_chromatography/chromatography/buffer.htm
http://www.liv.ac.uk/buffers/buffercalc.html
Buffer Solution
http://en.wikipedia.org/wiki/Buffer_solution
Buffer Preparation — Hints, Tips and Common Errors
http://www.lcgceurope.com/lcgceurope/CE+Currents/Buffer-Preparation-mdash-Hints-Tips-and-Common-Err/ArticleStandard/Article/detail/414751
Preparation of pH buffer solution
http://delloyd.50megs.com/moreinfo/buffers2.html
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